Por Charô Lastra
Agora que a África é tendência, ao invés de termos um aumento no
número de modelos negras contratadas, temos presenciado um aumento
alarmante da blackface no meio fashionista. O caso da vez é a Vogue Holanda que pintou
o rosto de uma modelo para homenagear o trabalho Marc Jacobs para Louis
Vuitton, inspirado na inesquecível Josephine Baker.
Obviamente é uma atitude friamente calculada. É justamente por causa
da blackface que essa edição da revista será tão comentada. Como a
informação é cada vez mais volátil, é preciso que marcas, políticos e
personalidades da mídia criem factoides para estar em constante
evidência. O problema é que em nome de uma desejável superexposição,
mais do que nunca tem se usado falas e instrumentos historicamente
preconceituosos.
Em poucos casos acontecem retaliações em função da ignorância, da
impunidade. Também contribui a ideia equivocada de que a arte, esse
instrumento sublime acima de qualquer suspeita, possa ser racista. Quem
não se lembra da briga pra reconhecermos que Monteiro Lobato… Bem, vocês
sabem. É por isso que preciso começar esse post explicando en bref a origem da blackface.
I. A BLACKFACE COMO ESTEREÓTIPO RACISTA
II. A BLACKFACE COMO EXCLUSÃO
III. WHITE PEOPLE DO NOT SMELL LIKE WET DOG!
IV. BLACKFACE? YES WE CAN!
IV. BLACKFACE? YES WE CAN!
V. MUITO MAIS
...
PARA LER O TEXTO NA ÍNTEGRA, ACESSE:
http://blogueirasnegras.wordpress.com/2013/04/18/blackface-yes-we-can/
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