sábado, 27 de julho de 2013

Blackface? Yes we can!

Por Charô Lastra

   Agora que a África é tendência, ao invés de termos um aumento no número de modelos negras contratadas, temos presenciado um aumento alarmante da blackface no meio fashionista. O caso da vez é a Vogue Holanda que pintou o rosto de uma modelo para homenagear o trabalho Marc Jacobs para Louis Vuitton, inspirado na inesquecível Josephine Baker.
   Obviamente é uma atitude friamente calculada. É justamente por causa da blackface que essa edição da revista será tão comentada. Como a informação é cada vez mais volátil, é preciso que marcas, políticos e personalidades da mídia criem factoides para estar em constante evidência. O problema é que em nome de uma desejável superexposição, mais do que nunca tem se usado falas e instrumentos historicamente preconceituosos.
   Em poucos casos acontecem retaliações em função da ignorância, da impunidade. Também contribui a ideia equivocada de que a arte, esse instrumento sublime acima de qualquer suspeita, possa ser racista. Quem não se lembra da briga pra reconhecermos que Monteiro Lobato… Bem, vocês sabem. É por isso que preciso começar esse post explicando en bref a origem da blackface.

I. A BLACKFACE COMO ESTEREÓTIPO RACISTA
II. A BLACKFACE COMO EXCLUSÃO
III. WHITE PEOPLE DO NOT SMELL LIKE WET DOG!
IV. BLACKFACE? YES WE CAN!  
V. MUITO MAIS 
...

PARA LER O TEXTO NA ÍNTEGRA, ACESSE: 
http://blogueirasnegras.wordpress.com/2013/04/18/blackface-yes-we-can/
 

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