domingo, 29 de abril de 2012
Coleção sobre a história da África
Link para baixar:
http:// www.dominiopublico.gov.br/ pesquisa/ ResultadoPesquisaObraForm.do?fi rst=50&skip=0&ds_titulo&co_aut or&no_autor&co_categoria=132&p agina=1&select_action=Submit&c o_midia=2&co_obra&co_idioma&co lunaOrdenar=DS_TITULO&ordem=nu ll
A Representação da UNESCO no Brasil e o Ministério da Educação têm a satisfação
de disponibilizar em português a Coleção da História Geral da África. Em seus
oito volumes, que cobrem desde a pré-história do continente africano até sua história
recente, a Coleção apresenta um amplo panorama das civilizações africanas. Com sua
publicação em língua portuguesa, cumpre-se o objetivo inicial da obra de colaborar para
uma nova leitura e melhor compreensão das sociedades e culturas africanas, e demonstrar
a importância das contribuições da África para a história do mundo. Cumpre-se,
também, o intuito de contribuir para uma disseminação, de forma ampla, e para uma
visão equilibrada e objetiva do importante e valioso papel da África para a humanidade,
assim como para o estreitamento dos laços históricos existentes entre o Brasil e a África.
de disponibilizar em português a Coleção da História Geral da África. Em seus
oito volumes, que cobrem desde a pré-história do continente africano até sua história
recente, a Coleção apresenta um amplo panorama das civilizações africanas. Com sua
publicação em língua portuguesa, cumpre-se o objetivo inicial da obra de colaborar para
uma nova leitura e melhor compreensão das sociedades e culturas africanas, e demonstrar
a importância das contribuições da África para a história do mundo. Cumpre-se,
também, o intuito de contribuir para uma disseminação, de forma ampla, e para uma
visão equilibrada e objetiva do importante e valioso papel da África para a humanidade,
assim como para o estreitamento dos laços históricos existentes entre o Brasil e a África.
Fonte: Capítulo de Introdução da Coleção História da Áfirica
quinta-feira, 26 de abril de 2012
STF aprova cotas racias por unanimidade - 26 de abril de 2012
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira pela constitucionalidade da reserva de vagas em universidades públicas com base no sistema de cotas raciais.
Os dez ministros que
participaram da votação se manifestaram a favor da constitucionalidade
do sistema, seguindo o voto do relator, Ricardo Lewandowski..
O ministro Antonio Dias Toffoli se declarou impedido de participar, por ter se manifestando favoravelmente ao sistema da cotas quando era advogado-geral da União.
'Não basta não discriminar. É preciso viabilizar. A postura deve ser, acima de tudo, afirmativa. É necessária que esta seja a posição adotada pelos nossos legisladores. A neutralidade estatal mostrou-se, nesses anos, um grande fracasso', disse Lewandowski ao anunciar seu voto, na última quarta-feira.
De acordo com a Agência Brasil, o último ministro a se manifestar nesta quinta-feira, o presidente do STF Carlos Ayres Britto, disse que a política compensatória se baseia na Constituição e que possíveis erros podem ser revistos na geração seguinte.
'O preconceito é histórico. Quem não sofre preconceito de cor já leva uma enorme vantagem, significa desfrutar de uma situação favorecida negada a outros', disse.
Questionamento
O STF julgou três ações que contestavam a validade do sistema de cotas.
Uma delas foi ajuizada pelo DEM em 2009, questionando as cotas raciais para ingresso na Universidade de Brasília (UnB). Segundo a ação, o sistema de cotas viola preceitos fundamentais da Constituição de 1988.
Ao anunciar seu voto, o ministro Gilmar Mendes disse que o modelo da UnB deve ser revisto, porque pode tender à inconstitucionalidade no futuro.
'Todos podemos imaginar as distorções eventualmente involuntárias e eventuais de caráter voluntário a partir desse tribunal [racial da UnB], que opera com quase nenhuma transparência', afirmou.
Em 2004, a UnB foi a primeira universidade federal brasileira a adotar o sistema de cotas, reservando 20% das vagas a candidatos negros.
Dois índios que fizeram uma manifestação durante o julgamento foram retirados à força da Corte por seguranças do tribunal. Eles protestavam contra o fato de só o sistema de cotas raciais estar em julgamento.
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
O ministro Antonio Dias Toffoli se declarou impedido de participar, por ter se manifestando favoravelmente ao sistema da cotas quando era advogado-geral da União.
'Não basta não discriminar. É preciso viabilizar. A postura deve ser, acima de tudo, afirmativa. É necessária que esta seja a posição adotada pelos nossos legisladores. A neutralidade estatal mostrou-se, nesses anos, um grande fracasso', disse Lewandowski ao anunciar seu voto, na última quarta-feira.
De acordo com a Agência Brasil, o último ministro a se manifestar nesta quinta-feira, o presidente do STF Carlos Ayres Britto, disse que a política compensatória se baseia na Constituição e que possíveis erros podem ser revistos na geração seguinte.
'O preconceito é histórico. Quem não sofre preconceito de cor já leva uma enorme vantagem, significa desfrutar de uma situação favorecida negada a outros', disse.
Questionamento
O STF julgou três ações que contestavam a validade do sistema de cotas.
Uma delas foi ajuizada pelo DEM em 2009, questionando as cotas raciais para ingresso na Universidade de Brasília (UnB). Segundo a ação, o sistema de cotas viola preceitos fundamentais da Constituição de 1988.
Ao anunciar seu voto, o ministro Gilmar Mendes disse que o modelo da UnB deve ser revisto, porque pode tender à inconstitucionalidade no futuro.
'Todos podemos imaginar as distorções eventualmente involuntárias e eventuais de caráter voluntário a partir desse tribunal [racial da UnB], que opera com quase nenhuma transparência', afirmou.
Em 2004, a UnB foi a primeira universidade federal brasileira a adotar o sistema de cotas, reservando 20% das vagas a candidatos negros.
Dois índios que fizeram uma manifestação durante o julgamento foram retirados à força da Corte por seguranças do tribunal. Eles protestavam contra o fato de só o sistema de cotas raciais estar em julgamento.
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BBC Brasil "Julgamento do STF sobre a constitucionalidade do sistema de cotas (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)"
Veja a notícia em:
http://noticias.br.msn.com/mundo/maioria-do-stf-ap%C3%B3ia-reserva-de-vagas-com-base-em-cotas-raciais-1
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Abertas inscrições para programa de bolsas de iniciação científica nas Ações Afirmativas ( Pibic Afro)
Data: 13/04/2012
Estão abertas as inscrições para o Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas - Pibic-Af.
Nessa 4ª edição do programa serão distribuídas pelas instituições
públicas de ensino superior participantes o total de 800 bolsas, de 12
meses cada, para estudantes de graduação.
O Pibic-AF é uma parceria entre a SEPPIR e o CNPq que vem sendo realizada desde 2009 e tem como missão complementar as ações afirmativas já existentes nas instituições públicas de pesquisa e ensino superior. A ideia é ampliar a participação dos beneficiários de políticas de ação afirmativa em atividades acadêmicas, em especial as que são destinadas à correção das desigualdades raciais.
A inscrição pode ser feita na página do CNPq, e podem participar instituições públicas que já participem do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – Pibic ou do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – Pibiti, e que possuam ações afirmativas para a promoção de igualdade de oportunidade para o ingresso de estudantes no Ensino Superior.
O Pibic-AF é uma parceria entre a SEPPIR e o CNPq que vem sendo realizada desde 2009 e tem como missão complementar as ações afirmativas já existentes nas instituições públicas de pesquisa e ensino superior. A ideia é ampliar a participação dos beneficiários de políticas de ação afirmativa em atividades acadêmicas, em especial as que são destinadas à correção das desigualdades raciais.
A inscrição pode ser feita na página do CNPq, e podem participar instituições públicas que já participem do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – Pibic ou do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – Pibiti, e que possuam ações afirmativas para a promoção de igualdade de oportunidade para o ingresso de estudantes no Ensino Superior.
Mais informações em:
http://www.cnpq.br/editais/ct/2012/pibic-Af.htm
Novelas brasileiras passam imagem de país branco, critica escritora moçambicana
Paulina Chiziane participou do seminário A Literatura Africana Contemporânea, que integra a programação da 1ª Bienal do Livro e da Leitura, em Brasília
Alex Rodrigues
Agência Brasil
"Temos medo do Brasil." Foi com um desabafo inesperado que a romancista moçambicana Paulina Chiziane chamou a atenção do público do seminário A Literatura Africana Contemporânea, que integra a programação da 1ª Bienal do Livro e da Leitura, em Brasília (DF). Ela se referia aos efeitos da presença, em Moçambique, de igrejas e templos brasileiros e de produtos culturais como as telenovelas que transmitem, na opinião dela, uma falsa imagem do país.
A escritora de Moçambique Paulina
Chiziane - Foto: Elza fiúza/ABr
|
"Para
nós, moçambicanos, a imagem do Brasil é a de um país branco ou, no
máximo, mestiço. O único negro brasileiro bem-sucedido que reconhecemos
como tal é o Pelé. Nas telenovelas, que são as responsáveis por definir a
imagem que temos do Brasil, só vemos negros como carregadores ou como
empregados domésticos. No topo [da representação social] estão os
brancos. Esta é a imagem que o Brasil está vendendo ao mundo", criticou a
autora, destacando que essas representações contribuem para perpetuar
as desigualdades raciais e sociais existentes em seu país.
"De
tanto ver nas novelas o branco mandando e o negro varrendo e carregando,
o moçambicano passa a ver tal situação como aparentemente normal",
sustenta Paulina, apontando para a mesma organização social em seu
país.A presença de igrejas brasileiras em território moçambicano também tem impactos negativos na cultura do país, na avaliação da escritora. "Quando uma ou várias igrejas chegam e nos dizem que nossa maneira de crer não é correta, que a melhor crença é a que elas trazem, isso significa destruir uma identidade cultural. Não há o respeito às crenças locais. Na cultura africana, um curandeiro é não apenas o médico tradicional, mas também o detentor de parte da história e da cultura popular", destacou Paulina, criticando os governos dos dois países que permitem a intervenção dessas instituições.
Primeira mulher a publicar um livro em Moçambique, Paulina procura fugir de estereótipos em sua obra, principalmente, os que limitam a mulher ao papel de dependente, incapaz de pensar por si só, condicionada a apenas servir.
"Gosto muito dos poetas de meu país, mas nunca encontrei na literatura que os homens escrevem o perfil de uma mulher inteira. É sempre a boca, as pernas, um único aspecto. Nunca a sabedoria infinita que provém das mulheres", disse Paulina, lembrando que, até a colonização europeia, cabia às mulheres desempenhar a função narrativa e de transmitir o conhecimento.
"Antes do colonialismo, a arte e a literatura eram femininas. Cabia às mulheres contar as histórias e, assim, socializar as crianças. Com o sistema colonial e o emprego do sistema de educação imperial, os homens passam a aprender a escrever e a contar as histórias. Por isso mesmo, ainda hoje, em Moçambique, há poucas mulheres escritoras", disse Paulina.
"Mesmo independentes [a partir de 1975], passamos a escrever a partir da educação europeia que havíamos recebido, levando os estereótipos e preconceitos que nos foram transmitidos. A sabedoria africana propriamente dita, a que é conhecida pelas mulheres, continua excluída. Isso para não dizer que mais da metade da população moçambicana não fala português e poucos são os autores que escrevem em outras línguas moçambicanas", disse Paulina.
Durante a bienal, foi relançado o livro Niketche, uma história de poligamia, de autoria da escritora moçambicana.
Veja a notícia original em:
http://www.brasildefato.com.br/node/9381
terça-feira, 10 de abril de 2012
NEAB na Escola Estadual "Alice Loureiro" , em Silvestre - 10 de abril de 2012
No dia 10 de abril de 2012, iniciou-se o projeto de Extensão do NEAB UFV.
Na abertura do projeto, foi oferecida uma oficina pelo grupo GENGIBRE da UFV para sensibilização artístico-corporal para introdução das discussões que terão como temas centrais "Opressão e Resistência". A temática da escravidão e libertação é simbolizada por um personagem escrava, interpretada por Aline ( do GENGIBRE e NEAB).
Na apresentação há diversos elementos que resgatam a ancestralidade africana, tais como, som de precussão ao fundo, poemas sobre a época da escravidão , utilizando dinâmicas da dança para condução do processo. A oficina teve a participação de professores e alunos da escola, além de membros do NEAB.
Em seguida, foi feita uma reunião somente entre os professores, NEAB e GENGIBRE para fazer uma avaliação da atividade mencionada acima.
Fotos da 1a reunião do NEAB & GENGIBRE com os professores da Escola "Alice Loureiro"
10/04/12
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quarta-feira, 4 de abril de 2012
NEAB UFV
NEAB UFV
Núcleo de Estudos Afro-brasileiros
Contato: neabvicosa@yahoo.com.br
No facebook: http://www.facebook.com/groups/185075468274950/
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