segunda-feira, 7 de julho de 2014

Escola faz uso de faz de conta para falar de racismo


Nem loiro dos olhos azuis nem moreno dos olhos verdes. Diferente dos estereótipos presentes nas histórias de literatura infantil, o boneco Azizi Abayomi é um príncipe africano negro. Figura conhecida por alunos e professores da escola municipal de educação infantil Guia Lopes, na zona norte de São Paulo, o personagem tem sido usado para discutir questões sobre racismo e tolerância com crianças de 3 a 5 anos. Com uma dose de imaginação e um pouco de criatividade, esse e outros bonecos já fazem parte do dia a dia escolar, mostrando que racismo é coisa séria, mas que pode ser tratado de forma lúdica.

Trabalhando com a ideia de figuras de afeto, a escola utiliza bonecos para criar vínculos com os alunos. O primeiro personagem negro a ser incorporado no cotidiano da escola foi Azizi. Feito de palha e com roupas de pano, o boneco foi apresentado em 2011, como uma forma de desenvolver um projeto pedagógico que incluísse o ensino de história e cultura afro-brasileira no currículo, conforme institui a lei 10.639/03.
“A gente sempre procurou trabalhar o tema diversidade com os alunos, mas era daquela forma de que se pontuava apenas o óbvio”, contou a diretora Cibele Racy. Segundo ela, durante uma reunião pedagógica com as professoras da escola, após levantar o questionamento se existia racismo entre as crianças, não foi possível chegar a uma conclusão. A partir daí, perceberam que seria necessário incluir essas discussões no ambiente escolar. “A nossa incapacidade de perceber a existência da intolerância nos levou a desenvolver esse projeto”, explicou...

Para ler o texto na íntegra:

http://www.ebc.com.br/infantil/para-educadores/2014/05/usando-o-faz-de-conta-para-falar-de-racismo

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